Sinceramente, para mim não foi surpresa nenhuma a França ter sido eliminada. Até achei que passava pelo peso da camisa, mas nem isso a equipe quis mostrar e terminou em último em seu grupo. O Uruguai foi uma boa surpresa mostrando um futebol bem jogado e bastante eficiente. A decepção ficou para a África do Sul, primeira equipe anfitriã da história das Copas do Mundo a ser eliminada na primeira fase. Tristeza para a torcida local que ainda assim viu com orgulho seus Bafana Bafana baterem a “poderosa” França na terceira partida.
Grupo B: Um favorito chamado Maradona
O grupo era difícil? Longe disso! Mas Nigéria, Coréia do Sul e Grécia não foram páreos para a poderosa Argentina comandada pelo ídolo maior da nação, Diego Armando Maradona. Depois de quase ficar de fora da Copa do Mundo o time pintou como favorito. Poderá a Argentina levar esse favoritismo adiante?
Grupo C: Emoção e surpresa americana
Os Estados Unidos terem se classificado não foi assim uma grande surpresa, era esperado. A surpresa foi ter sido em primeiro ao invés da Inglaterra. Por saldo de gols, é verdade, mas foi. A Inglaterra começou engatinhando, mas voou na terceira partida apesar da magra, porém eficiente, vitória diante dos eslovenos. Os Estados Unidos se classificaram com um gol feito aos 45 minutos do segundo tempo! E a nação norte-americana deu recorde de audiência a um jogo de futebol.
Grupo D: Alemanha deu pinta, mas murchou
A estréia da Alemanha, a goleada de 4 a 0 sobre a Austrália, colocou a Alemanha em patamar de favorita absoluta ao título. Mas a derrota para a Sérvia e a magra vitória contra Gana mostraram uma Alemanha inconstante e que pode se complicar se pegar um jogo mais “cabeça”.
Grupo E: A eficiência tem cor, e ela é laranja
“O laranja é a cor da insanidade”, já diria Van Gogh. Mas dessa vez ele está errado. Exatamente por não cometer loucuras, o time holandês mostrou uma ótima união entre técnica e eficiência. Os placares foram magros? O futebol não foi espetáculo? Mas a Holanda é 100%, aliás, desde as eliminatórias européias. No grupo, o Japão surpreendeu e tirou a vaga que teoricamente seria da Dinamarca.
Grupo F: Addio penta!
Se uma das finalistas de 2006, a França, foi eliminada no Grupo A de forma pífia, a Itália, a outra finalista de 2006 e atual campeã, foi eliminada no Grupo F de forma melancólica. Depois de empatar com o Paraguai e com a fraca Nova Zelândia, a Itália foi eliminada ao perder um emocionante jogo diante da Eslováquia, estreante em Copas como país independente. “A Itália chegou ao fundo do poço”, já disse Gattuso. Destaque para os eslovacos que vão disputar uma oitava de final em um grupo que todos apostavam em Itália e Paraguai, e também, porque não, para os neo-zelandeses, que se despedem da Copa se perder sequer um jogo.
Grupo G: Brasil? Não fez nem cosquinha!
Comecemos este grupo dando um parabéns especial à Coréia do Norte que, apesar das goleadas sofridas para Portugal (0 a 7) e para a Costa do Marfim (0 a 3), jogou de igual para igual com o Brasil e segurou um belo 1 a 2. Classificaram-se Brasil e Portugal, como era esperado. Mas o Brasil jogou muito mal contra a Coréia do Norte e normalzinho contra a Costa do Marfim. Atuações aquém dos esperado.
Grupo H: A fúria da Espanha
A Espanha, líder do grupo, começou sendo derrotada pela Suíça, é verdade, mas nada que não passasse de um acidente de percurso para uma seleção muito bem montada que ganhou os dois jogos seguintes. Porém contra o Chile não surpreendeu e venceu por 2 a 1 levando ataque até dizer chega. O Chile é uma seleção a se olhar também.
Oitavas de Final – pitacos do Mosquito:
Uruguai 1 x 0 Coréia do Sul
Gana 2 x 3 EUA
Holanda 3 x 0 Eslováquia
Brasil 2 x 1 Chile
Argentina 3 x 1 México
Alemanha 0 x 1 Inglaterra
Paraguai 2 x 4 Japão
Espanha 2 x 0 Portugal
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